As Práticas Físicas e Meditativas dos Primeiros Graus da A∴A∴ na Busca da Consecução com o SAG

Uma breve observação sobre as práticas físicas e meditativas dos primeiros graus da A∴A∴

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As Práticas Físicas e Meditativas dos Primeiros Graus da A∴A∴ na Busca da Consecução com o SAG

Essa reflexão surge a partir de estudos realizados junto ao material do estudante da A∴A∴ onde se verifica dentro do método, a organização de exercícios físicos na busca pelo conhecimento e conversação com o Sagrado Anjo Guardião.

Estabelecemos categoricamente a pertinência de tais exercícios, pois encontram-se presente dentro do material a ser estudado, e isso já é indicativo de relevância e importância, que podem ir muito além do estabelecimento de uma condição física hábil utilizada pelo magista. Neste ponto, tentarei trazer minhas reflexões, tendo em vista que comecei a praticar Yoga antes mesmo dos estudos em Thelema.

O que venho propor neste estudo, é trazer algumas reflexões que podem nos auxiliar a perceber as chaves que o Yoga nos fornece para que haja êxito, presentes e futuros, posto que numa análise perfunctória podemos identificar que, se já nos primeiros anos é conferida na grade de estudos do aspirante tais exercícios, é certo que durante a carreira trilhada diante os métodos da A∴A∴ o magista precisará dominar essas capacidades para reafirmar seu desenvolvimento.

Essa hipótese é conferida ao estudarmos os graus propostos pela A∴A∴ e o que se espera do aspirante naquela condição. Acredito que uma das forças mais proeminentes que necessitam ser invocadas é a ‘disciplina’, e essa já sabemos que é a inimiga número um da inércia, que pode acometer o aspirante e consequente fazê-lo se desenvolver de forma bastante lenta.

Para tanto traremos algumas disposições de entendimento para o desenvolvimento do tema nos tópicos que limitam em linhas gerais sobre a como a disciplina conduz na possibilidade de calar a mente, experienciando respirar num determinado lugar do corpo, para que assim possamos relaxar no esforço em que o corpo faz. E finalmente, adquirir o equilíbrio necessário para “preparar o templo para que Deus habite nele”[1].

Introdução

Uma das primeiras lições conferidas ao estudante da A∴A∴ é que a Santa Ordem possui dois pilares fundamentais, a Magia e o Yoga. Nesse contexto buscaremos elucidar a importância das práticas do Yoga (Asanas, Pranayama…) para o desenvolvimento do aspirante em sua trilha iniciática, beneficiando os estudos, trazendo maior nível de concentração e abstração, e organizando as cognições mentais para que o aprendizado seja efetivo e regular.

“A disciplina, bem como a meditação, a concentração e outras práticas específicas, podem permitir à consciência uma perspectiva de terceira pessoa com relação aos desejos e falatórios internos. Abre-se então um espaço de observação onde o indivíduo se apercebe da natureza cíclica e efêmera de suas atitudes e decisões cotidianas. A ampliação deste mesmo espaço se dá na mesma proporção em que o buscador obtém um verdadeiro livre-arbítrio, que é quando alcança um estágio de observador consciente dos processos mentais, em vez de refém automaticamente identificado com eles.”[2]

A Disciplina

O primeiro capítulo do Liber E vel Exercitiorum traz a disciplina na observação acerca da importância de manter um diário mágico. O próprio termo diário já pressupõe um nível de exigência de disciplina, mas vou um pouco além aqui porque é importante observar:

Quando nos perguntamos sobre o que é magia, passamos a compreender que se trata de uma importante ferramenta cuja maestria é conquistada com persistência e periodicidade, que remonta a ‘disciplina’, afinal “a magia é um exercício de todas as horas e de todos os instantes”, ou seja, é na vida diária, no trabalho no mundo e nos dilemas cotidianos que o aprendiz demonstra, na prática, seu comprometimento com a Grande Obra[3] […]. (Levi Apud Gatti).

Se pressupomos que na prática a magia é um exercício diário, temos que a prática da disciplina é elemento propulsor que viabiliza colocar o magista nos trilhos da consecução. Como podemos trilhar o caminho do aspirante sem essa persistência? Quantas horas um pianista disponibilizou de sua vida para tocar um concerto?

Sejamos sinceros, é por via de uma certa disciplina[4] que conquistamos hábitos que possam nos colocar no caminho em direção a nossa verdadeira vontade, onde conferimos a lição do Liber I B Vel Magi, cujo triunfo do mago é descobrir a sua vontade, fazendo-a com unidade de propósito, desprendimento e paz.

A disciplina exige um domínio da mente que na minha experiência junto aos estudos em Thelema, observo que em certa medida é alcançada quando ‘praticamos ser’ disciplinados(as):

“A prática é definitivamente imprescindível. Podeis vos assentar e escutar-me, uma hora, diariamente, mas se não praticais, não dareis um só passo adiante. Depende tudo de prática. Nunca entenderemos essas coisas enquanto não fizermos a experiência. Temos de vê-las, senti-las, nós mesmos. Somente ouvir explicações e teorias não basta[5]” (1967, p. 49).

O exercício da disciplina possibilita a prática de Asanas e Pranayama, que diante da habitualidade nos permite que identifiquemos as mudanças acontecendo em nossos corpos, e consequentemente em nossos pensamentos e ações. Nos organiza ao equilíbrio para que tenhamos a ‘experiência’ almejada, afinal seja qual for o método em magia, meditação.

Calar a mente

Nós somos feitos de pensamento e julgamentos de pensamentos o tempo todo. Ao pensar buscamos desenvolver aqueles elementos por intermédio de julgamentos. E nesse sentido é proposto ao aspirante tentar buscar em sua mente o ponto que se inicia o pensamento e o ponto em que se inicia o julgamento desse pensamento.

O encontro do ‘ponto’, em minha humilde visão, possibilita que deixemos de julgar os pensamentos e finalmente deixar de dar atenção ao ‘pensar’[6]. Na literatura, temos a palavra ‘aniquilação da mente’ nos textos de Miguel de Molinos[7] e as técnicas provenientes do budismo Zazen[8]:

“Por isso, a primeira tarefa do aspirante é desarmar todos os seus pensamentos, tornar-se impregnável sob a influência de qualquer um deles; Isso ele pode fazer pelos métodos indicados em Liber Aleph, Liber Jugorum, Thien Tao, e noutros lugares. Em segundo lugar, ele deve impor silêncio absoluto sobre eles, conforme pode ser feito pelas práticas de ‘Yoga’ ensinadas no Livro 4 (Parte I), Liber XVI, etc. Então ele está pronto para analisá-los, organizá-los, exercitá-los, e assim tirar proveito das propriedades peculiares de cada um, empregando suas energias a serviço de seu propósito imperial.” (p. 201)[9]

Estamos falando aqui das primeiras lições a serem entendidas e absorvidas pelo aspirante, afinal a comunicação estabelecida com SAG certamente deve ser livre de qualquer interferência, e para treinar a mente nesse sentido é necessário que em primeiro lugar vigiar nossos pensamentos ao ponto de que não podemos pensar em nada que vá de encontro com nossa vontade, e, em segundo lugar, nossos pensamentos não podem trazer julgamentos posto que são frutos de paradigmas estabelecidos e absorvidos pela sociedade em que vivemos, logo corruptíveis.

‘Calar’[10], dentro da proposta deste artigo, pode significar manter-se atento à comunicação do universo ao nosso redor. A prática de buscar calar a mente, pode nos trazer um estabelecimento de uma outra forma de comunicação, sem estar ligado a nada que nossa consciência possa previamente identificar.

Já ouvi relato de um magista que numa situação ritualística recebeu informações por intermédio de emoções, e, para que pudesse entender e decodificar essas informações se sentiu compelido a estabelecer uma comunicação por emoções, assim consequentemente traduzir em palavras as informações aos seus.

Nesse sentido, o autoconhecimento unido a uma mente que se propõe calar-se, torna indubitável o êxito, porém se estiverem ausentes um desses dois elementos, a possibilidade de fracasso aparentemente nos demonstra ser maior nesse contexto.

A prática dos Asanas a princípio[11], nos ensina tornar a mente mais silenciosa, afinal conversar com a postura nos foca naquele objeto, e a partir do momento em que o aspirante se coloca na condição de mero observador, se inicia o processo que culmina na meditação.

V Dhāraṇā — Controle do Pensamento 1. Restrinja a mente a concentrar-se sobre um único objeto imaginado simples”[12].

O foco promovido, também nos capacita ao entendimento do corpo, ou seja, nos coloca mais conscientes do nosso corpo físico, e isso pode possibilitar êxitos sobretudo nas viagens astrais, onde estabelecemos outro tipo de contato como que chamamos de corpo, e como dizia um magista que conheci: “Taí o pulo do gato!”. Essa inteligência demonstrou-se promover maior fluência do corpo astral.

A consciência do corpo no ambiente astral nos torna senhores da nossa vontade, e isso é libertador, afinal a consequência disso é tornar-se um ‘corpo’ (físico ou metafísico) fluente nesse contexto[13].

A consciência corpórea (física e astral) torna-se importante ferramenta para que as viagens astrais sejam mais controladamente exitosas, já que nos ensina ficarmos mais alertas às informações que o corpo nos dá, em estado consciente, e isso é um presente à saúde física e mental.

Respirar num determinado local do corpo

A prática dos Asanas transforma nossos corpos, percebo isso hoje que possuo uma condição física muito melhor do que a de 20 anos atrás.

Um dos sentimentos mais proeminentes no fracasso da disciplina que requer a prática dos Asanas é o elemento “dor”. Respirar na dor, levar a concentração da respiração no lugar onde estamos trabalhando é importantíssimo para adquirirmos a consciência corporal buscada.

As posturas da prática de Yoga trazem um entendimento do corpo físico (interno, externo e astral) que vai além de estudos científicos já publicados sobre seus benefícios, é como se estabelecêssemos um diálogo interno entre o corpo e o observador da prática. Essa dissociação quando bem estabelecida culmina na conquista de um determinado Asana.

Na verdade, não é para doer, mais é para sempre buscarmos nosso recorde, digo isso não para que possamos sair daqui fazendo asanas super difíceis, que necessitam de flexibilidade e anos de treino, pelo contrário, eu mesmo não conquistei muitos Asanas primários, mesmo praticando há alguns anos. A ideia é sempre se predispor a superação das suas próprias limitações (uso da disciplina) e a partir desse ponto é que o Pranayama se torna a ferramenta que possibilita esse objetivo também.

O pranayama indicado no material da A∴A∴ (Prāṇāyāma)[14] é extremamente relevante para quem quer iniciar no contexto dos estudos do método, porém, demonstraram-se muito avançados para a capacidade pulmonar do aspirante da sociedade atual, e essa observação faremos a frente[15].

Mas vale lembrar que a prática de Pranayama demonstra ser elemento impreterível para o avanço nos estudos propostos nos métodos da A∴A∴, afinal respiração é tudo e serve para qualquer atividade.

Num seminário acadêmico, um professor de Educação Física lembrou que alguns animais aos se sentirem acuados consequentemente rosnam, e com essa respiração cria uma ‘hiperventilação’ que tornam as cognições mentais mais atentas, para que o animal tome as decisões mais assertivas com máxima agilidade em defesa de sua integridade física.

Os seres humanos por sua vez, ao se sentirem acuados, tendem num primeiro momento deixar de respirar de forma satisfatória para a total realização da ventilação do corpo, influenciando na organização do pensamento que pode torná-lo menos assertivo em sua tomada de decisão.

A sensação que causa estranheza (doer, coçar, arder) faz com que deixemos de respirar direito também, e, isso, promove uma desordem mental capaz de colocar a perder o que se está praticando.

Essa informação nos coloca na premissa que o ato da consciência em saber respirar com foco em pontos específicos do corpo é elemento primordial para que se preserve e mantenha a saúde (física e mental), e não é difícil observarmos que meditadores ou yoguis, mesmo idosos possuem surpreendentemente uma saúde invejável, afinal quem medita sabe como respirar.

Às vezes, em nosso próprio corpo, o suprimento de prãna gravita mais ou menos em torno de determinada parte; o equilíbrio de prãna se rompe. Manifesta-se, então, o que chamamos de doença. Eliminar o prãna supérfluo ou suprir o que falta, é curar a doença. Perceber quando há mais ou menos prãna num ponto do corpo, faz também parte do pranayama. A capacidade de percepção da mente se tornará tão intensa, que sentirá que há menos prãna no artelho ou no dedo, do que deveria haver, e possuirá o poder de suprir o prãna que falta.  (1967, p. 64)

Não à toa também, vejo muitos aspirantes reclamando de dores no corpo que me remontam a ausência de exercício físico em dupla com a ausência de práticas meditativas. Numa boa aula de Yoga temos tudo isso, e por isso considero bastante completa nas práticas físicas e meditativas que o aspirante deve-se propor além da terapia psicológica muito importante também.[16]

Percebemos que a técnica básica para aprender a respirar praticando o Asana, é manter a respiração de acordo com o movimento e a postura, ou seja, você deve vigiar sua inspiração e sua expiração junto com o movimento que o corpo faz.

Vejamos o caso de uma torção por exemplo, no ato da torção propriamente dita, é importante que se expire, essa prática vai trazer a consciência que o expirar abre espaço e promove uma espécie de adequação do corpo no movimento em que a postura se localizará. Assim identifico que a inspiração por sua vez preenche, completa, impulsiona o movimento e também faz a manutenção da permanência.

Essa consciência pode nos tornar pessoas mais equilibradas, afinal dando ao corpo o que ele necessita dentro do que se propõe a realizar, é estar presente no presente, e equilibrar-se física e mentalmente. Assim, aprender a respirar torna o aspirante a pessoa que conseguirá relaxar no esforço que o corpo faz para existir diariamente.

Relaxar no esforço que o corpo faz

O Relaxamento é proveniente de uma postura confortável que se estabelecida, torna a permanência uma consequência.

Durante a prática do Yoga, é muito comum que o esforço promova o obstáculo mais difícil de superar, afinal o esforço requer uma descarga de energia localizada, que muitas vezes é dolorosa ao Ego que grita “Não gosto disso!”, “Acaba logo!”, “Bora se mexer!”. Essa voz é a que deve ser educada.

Aprender a relaxar no esforço, produzindo o prãna menos supérfluo e mais localizado onde existe o descontentamento do corpo e da mente, é justamente trazer a luz de que tudo é passageiro inclusive para essa voz citada acima.

Com o entendimento de que a vida é construída na impermanência, passamos a falar para a voz do descontentamento de que aquele sentimento também passará, e consequentemente vamos rumo à conquista do Asana ou da Meditação propriamente dita, nos tornando magistas melhores a cada dia.

Observações sobre o método do Liber E vel Exercitiorum

Os asanas apresentados no cap. III do Liber E vel Exercitiorum nos traz em seu primeiro verso os seguintes termos:

“‘Você deve aprender a sentar-se perfeitamente imóvel com todos os músculos tensos por longos períodos’, sendo assim o aspirante deve adquirir completo controle do seu corpo mantendo os músculos enrijecidos por um determinado tempo.”

Em comparação com a minha prática de Yoga, que lembremos novamente, antecedeu aos estudos voltados ao método indicado pela Santa Ordem, observo que não consigo vislumbrar quem não pratica atividade física realizar as técnicas de Pranayama apresentado na trilha iniciática como exemplo.

O Yoga, assim como diversas atividades, produz explicitamente dentro da prática a conexão entre movimento a respiração[17]. Assim, entendo que é mais provável êxito após a persistência o treinamento que condiciona o cérebro estabelecer essa comunhão (Pranayama / Asanas) para que possamos tentar iniciar os exercícios propostos.

Neste sentido, após a leitura recomendada de: “Prāṇāyāma - Uma abordagem mais segura aos exercícios de respiração propostos por Crowley[18],” podemos lembrar que desde os escritos do Crowley passamos a exigir menos do nosso corpo físico dados avanços tecnológicos.[19] Portanto, é importante adquirir um prévio condicionamento físico (Pranayama / Asanas) para que o templo seja adequado para que Deus habite nele.

“[…] Embora eu não duvide que eles possam invocar um resultado desejado, técnicas como as de Aleister Crowley, neste único exercício, são extremamente perigosas sem um profundo conhecimento de anatomia e fisiologia.[…]” (MILBUS, 2019).

Assim como Fr. Milbus, distante uma discussão sobre o alcance do resultado nas técnicas apresentadas por Crowley, a observação é que dificilmente seriam alcançados os apontados do Liber sem que o magista já possua algum conhecimento sobre seu próprio corpo físico sobretudo.

Alguns Asanas realizados nas aulas de Yoga, mais especificamente os que requerem equilíbrio, demandam o uso do drishtis[20], porém em algumas escolas o mestre sugere que fechamos os olhos, e nesse momento, entendo que passamos a observar nosso corpo físico no espaço em que ocupamos. Essa inteligência acredito ser de sua importância para que o aspirante realize com êxito e sem contusão as técnicas de Aleister Crowley.

“Se você é novo na prática, um aumento gradual da capacidade ajudará você a evitar danos que podem levar à desistência total da prática do Prāṇāyāma. Aqui paciência é uma virtude. Isto não é como rasgar os músculos na academia. Todo progresso deve ser gradual, de modo a parecer mais natural. Eu entendo o sentimento de excitação que alguns de nós sentimos e o zelo de querer avançar neste caminho, mas não existem atalhos. Devemos dedicar tempo e esforço para evitar as falhas comuns.”

A prática deve ser gradual e o aspirante deve acima de tudo respeitar seu corpo físico, lembrando que não podemos exigir do motor mais do que ele pode fazer, porém, entendo inclusive que a prática do Yoga traz em suas primeiras lições que o aspirante deve em primeiro lugar respeitar o corpo físico, muito diferente da ideia de “sem dor sem ganho”.

A educação dos sentidos, de forma gradual é primordial para que sejam realizadas as lições no Liber E vel Exercitiorum, pois danos já foram relatados[21], e nesse sentido a lesão pode incapacitar permanentemente o aspirante cuja intenção é dedicar-se a ser um magista melhor a cada dia.

Conclusão

As práticas dos exercícios físicos e meditativos nos primeiros estágios dos graus da A∴A∴ podem promover mudanças que vão além do corpo físico. Trazem o equilíbrio e saúde necessários ao aspirante para que possa estabelecer uma caminhada rumo a sua verdadeira vontade.

Se manter saudável durante o labor junto a Santa Ordem deve ser uma das primeiras premissas, afinal o conceito de disciplina também infere numa boa organização de ordem geral, que ultrapassa o corpo sensível do aspirante.

Nesse sentido, entre as práticas de Yoga e os estudos do método de Crowley conclui que é muito importante que o aspirante pratique atividade física, e que tenha condicionamento suficiente sobretudo para iniciar nas práticas de Pranayama apontadas no Liber E vel Exercitiorum, afinal danos já foram relatados.

Assim buscamos nos lapidar em busca da consecução com o Sagrado Anjo Guardião, e da consciência de que a sabedoria advinda dessas chaves trazidas pelas práticas do Yoga, não são possíveis de relatar, pois, além de nos condicionar de forma física podem nos levar a experiências incríveis.



  1. WILLMS, Alan. A Natureza do Santo Anjo Guardião: Citações de pessoas que alcançaram o Conhecimento e Conversação do Anjo. (março 2020). Disponível em: https://www.hadnu.org/publicacoes/a-natureza-do-santo-anjo-guardiao/. Acesso em: 04 Jan 2023. ↩︎

  2. GATTI, Chrystian. Disciplina e Iniciação Reflexões sobre a diferença entre Desejo e Verdadeira Vontade. Disponível em: https://www.hadnu.org/publicacoes/disciplina-e-iniciacao/. Acesso em: 04 Jan 2023. ↩︎

  3. GATTI, Chrystian. Disciplina e Iniciação Reflexões sobre a diferença entre Desejo e Verdadeira Vontade. Disponível em: https://www.hadnu.org/publicacoes/disciplina-e-iniciacao/ . Acesso em: 04 Jan 2023. ↩︎

  4. Disciplina sf. 1. Regime de ordem imposta ou mesmo consentida. 2. Ordem que convém ao bom funcionamento da organização. 3. Relações de subordinação do aluno ao mestre. 4. Submissão a um regulamento. 5. Qualquer ramo do conhecimento humano. 6. Matéria de ensino. (FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda Ferreira. Minidicionário da Língua Portuguesa. 1ª ed. 15ª impressão. Rio de Janeiro: editora Nova Fronteira S.A. 1985. p. 165). ↩︎

  5. VIVEKANANDA, Swami. Raja Yoga. O Caminho Real. 2ª ed. Rio de Janeiro. Vedanta. 1967. p. 49 ↩︎

  6. Pensar v. int. 1. Formar no espírito pensamentos ou ideias. 2. Meditar. T. 3. Tencionar, cogitar. 4. Estar preocupado. 5. Meditar. 6. Julgar, supor. 7. Pôr penso em. ° Sm. *. Pensamento, opinião. (FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda Ferreira. Minidicionário da Língua Portuguesa. 1ª ed. 15ª impressão. Rio de Janeiro: editora Nova Fronteira S.A. 1985. p. 360). ↩︎

  7. MOLINOS, Miguel. O Guia Espiritual. Safira Estrela Editora. ↩︎

  8. Série - Amazon Prime ‘Três Jóias’: a história do budismo no Brasil Monja Coen tenta explicar esse senso de auto aniquilação quando a pessoa se propõe dentro das práticas dos Zen Budista. “O zazen não tem objeto de meditação… eu vou meditar sobre Deus… e vou meditar sobre a morte… eu vou meditar sobre a vida, mas não é isto… é diferente a meditação é maravilhosa, a contemplação é uma coisa interessante, mas não é isto! Não é contemplar e não é observar apenas é mais do que isto, é alguma coisa que começa com o observar de si mesmo da sua respiração, os movimentos da minha mente, o que está acontecendo? Pensamentos? Não pensamentos? Esse é o início. Eu digo que é como se fosse entrar no mar, e no início tem marolas, mas o mar não é apenas as marolas, e o zen ele nos leva para a profundezas, e por uma profundeza tão grande que não tem mais um ‘eu’, e você é uma partícula do universo e está tudo interligado”.  (Coen, 14’, 2006). ↩︎

  9. MERAL, Soror. Ameaças do Plano Astral: Sobre as entidades do plano astral, sua criação através de nossas próprias mentes e sua influência sobre nossas ações. Disponível em: https://www.hadnu.org/publicacoes/ameacas-do-plano-astral/. Acesso em: 04 Jan 2023. ↩︎

  10. Calar v. int. 1. Estar em silencio; não falar. 2. Cessar de falar. 3. Não divulgar o que sabe. P. 4. Cessar de falar. T. 5. Fazer calar. (FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda Ferreira. Minidicionário da Língua Portuguesa. 1ª ed. 15ª impressão. Rio de Janeiro: editora Nova Fronteira S.A. 1985. p. 80). ↩︎

  11. III Āsana — Postura 1. Você deve aprender a sentar-se perfeitamente imóvel com todos os músculos tensos por longos períodos. (Liber E al vel Exercitiorum III.1: Disponível em: https://www.hadnu.org/publicacoes/liber-e-vel-exercitiorum/ .  Acesso em 04 Jan 2023). ↩︎

  12. Liber E vel Exercitiorum VI. Disponível em: https://www.hadnu.org/publicacoes/liber-e-vel-exercitiorum/ .  Acesso em 04 Jan 2023. ↩︎

  13. Um dos objetivos do neofitado. Liber … ↩︎

  14. IV Prāṇāyāma — Regularização da Respiração (Liber E al vel Exercitiorum IV: Disponível em: https://www.hadnu.org/publicacoes/liber-e-vel-exercitiorum/ .  Acesso em 04 Jan 2023). ↩︎

  15. MILBUS, Lani. Prāṇāyāma - Uma abordagem mais segura aos exercícios de respiração propostos por Crowley. (14.09.2019). Disponível em: https://www.hadnu.org/publicacoes/pranayama/. Acesso em 13 Jan 2023. ↩︎

  16. Aulas que desenvolvam Drsti; Asana; Pranayama; Mantra; Meditação; Relaxamento ↩︎

  17. Acredito que toda atividade física necessite da comunhão entre movimento e respiração, embora algumas práticas sejam mais enfáticas que outras. ↩︎

  18. MILBUS, Lani. Prāṇāyāma - Uma abordagem mais segura aos exercícios de respiração propostos por Crowley. (14.09.2019). Disponível em: https://www.hadnu.org/publicacoes/pranayama/. Acesso em 13 Jan 2023. ↩︎

  19. E outras tantas outras observações, afinal os escritos remontam ao início do século XX. ↩︎

  20. Durante a prática, sobretudo nos Asanas exigem equilíbrio, uma das técnicas para a manutenção do equilíbrio é fixar o olhar num único ponto, cultivando a concentração, nos mantendo mais focados. ↩︎

  21. Eu pratiquei e tive sucesso com o método de Prāṇāyāma de Crowley antes de tentar qualquer outro exercício de respiração. Eu também sofri vários danos. Quando, mais tarde, estudei a arte marcial interna chamada de Hou Tien Chi, dentro do treinamento de uma escola local de Shao Lin, aprendi um método aperfeiçoado que alcançava os mesmos resultados. Darei aqui o meu próprio método adaptado a partir daquela escola, que ajudará o estudante a chegar à prática de Crowley sem esforço ou lesão. (MILBUS, 2019). ↩︎


Foto ilustrativa de Katerina May no Unsplash.

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