Liber A vel Armorum

Uma instrução para a preparação dos Instrumentos Elementais.

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Liber A
vel Armorum

Sub Figurâ CDXII

Publicação da A∴A∴
em Classe D

Imprimatur:

D.D.S.7=4Præmonstrator
O.S.V.6=5Imperator
N.S.F.5=6Cancellarius

“[...] o obeah e o wanga; o trabalho da vara e o trabalho da espada; estes ele aprenderá e ensinará”. Liber AL I:37.

O Pentáculo.

Pegue cera pura, ou uma placa de ouro, de prata dourada ou de Electrum Magicum. O diâmetro deve ser de oito polegadas, e a grossura de meia polegada.

Que o Neófito por sua compreensão e ingenium elabore um símbolo para representar o Universo.

Que seu Zelator o aprove.

Que o Neófito o entalhe sobre sua placa, com sua própria mão e arma.

Que quando terminada ela seja consagrada conforme ele tem a habilidade de realizar, e mantida embrulhada em seda verde esmeralda.

A Adaga.

Que o Zelator pegue um pedaço de aço puro, bata nele, o afie, o aponte, o lustre, de acordo com a arte do ferreiro de espadas.

Além disso, que ele pegue um pedaço de madeira de carvalho, e esculpa um punho. O comprimento deve ser de oito polegadas.

Que por sua compreensão e ingenium elabore uma Palavra para representar o Universo.

Que seu Practicus a aprove.

Que o Zelator a entalhe sobre a sua adaga com sua própria mão e instrumentos.

Além disso, que ele doure a madeira do punho.

Que quando terminada ela seja consagrada conforme ele tem a habilidade de realizar, e mantida embrulhada em seda amarelo ouro.

A Taça.

Que o Practicus pegue um pedaço de Prata e molde a partir dele uma taça. A altura deve ser de oito polegadas, e o diâmetro de três.

Que por sua compreensão e ingenium elabore um Número para representar o Universo.

Que seu Philosophus o aprove.

Que o Practicus o entalhe sobre sua taça com sua própria mão e instrumento.

Que quando terminada ela seja consagrada conforme ele tem a habilidade de realizar, e mantida embrulhada em seda azul celeste.

O Báculo.

Que o Philosophus pegue uma barra de cobre, do comprimento de oito polegadas e diâmetro de meia.

Que ele molde sobre o topo uma chama tripla de ouro.

Que por sua compreensão e ingenium elabore um Ato que represente o Universo.

Que seu Liminis Dominus o aprove.

Que o Philosophus o realize de tal forma que o Báculo possa participar nele.

Que quando terminado ele seja consagrado conforme ele tem a habilidade de realizar, e mantido embrulhado em seda escarlate fogo.

O Lampião.

Que o Dominus Liminis pegue chumbo, estanho e mercúrio puros; com platina, e, se for necessário, vidro.

Que por sua compreensão e ingenium elabore um Lampião Mágico que queimará sem pavio ou óleo, sendo alimentado pelo Æthyr.

Isso ele realizará secretamente e à parte, sem pedir o conselho ou a aprovação de seu Adeptus Minor.

Que quando consagrado o Dominus Liminis o mantenha na câmara secreta da Arte.


Isso então é aquilo que está escrito: “Estando equipado com armadura completa e armado, ele é semelhante à deusa”.

E novamente, “eu estou armado, eu estou armado”.


Traduzido por Alan Willms em março de 2018.

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